26 de mai. de 2007

TU (Maiakovski)


Entraste.

A sério, olhaste

a estatura,

o bramido

e simplesmente adivinhaste:

uma criança.

Tomaste, arrancaste-me o coração

e simplesmente foste com ele jogar

como uma menina com sua bola.

E todas,

como se vissem um milagre,

senhoras e senhorias exclamaram:

- A esse amá-lo?

Se se atira em cima,

derruba a gente!

Ela, com certeza, é domadora!

Por certo, saiu duma jaula!

E eu júbilo

esqueci o julgo.

Louco de alegria

saltava

como em casamento de índio,

tão leve, tão bem me sentia.

Um comentário:

Unknown disse...

Tão leve...que bom, mais poesia na blogosfera.
Longa vida e sucesso, amiga.
Divirta-se.
Bjs